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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Casos estranhos

Shakespeare já dizia que há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia. Estamos cercados de mistérios por todos os lados e a cada nova descoberta da ciência, outros fatos intrigantes surgem. Na medicina, mesmo com todos os avanços, existem doenças que desafiam a comunidade científica há séculos e vez por outra aparecem casos que deixam os médicos perplexos.
Segue abaixo, alguns desses casos.



O homem com sangue verde

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Quem é fã de Jornada nas Estrelas, sabe que os vulcanos tem sangue verde. Pois não é que a vida imitou a ficção?
Em outubro de 2005, no hospital St. Paul, de Vancouver, os médicos ficaram abismados ao verem que um paciente de 42 anos, tinha o sangue verde. O diagnóstico inicial dos médicos fora de metemoglobina, uma condição perigosa, onde a hemoglobina não se liga ao oxigênio. A análise de amostras colhidas do paciente, revelou outro quadro preocupante: a sulfemoglobinemia. Um caso raro em que o sulfureto de oxigênio se junta com o ferro do sangue, formando a sulfemoglobina, que dá ao sangue a cor verde escura. Segundo os médicos, a doença pode ser desencadeada por doses excessivas de medicamentos contendo sulfamidas (sumatriptano, medicamento para a enxaqueca, no caso do paciente ). A doença geralmente desaparece com o aumento dos glóbulos vermelhos, embora em alguns casos mais severos sejam necessários tratamentos específicos.


O misterioso caso de Natalie Adler

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Natalie Adler é uma jovem de Melbourne, Austrália, vítima de uma desordem raríssima. Durante três dias em cada seis ela fica praticamente cega. Seus olhos se fecham involuntariamente e ela só consegue abri-los três dias mais tarde. Tudo começou quando ela tinha onze anos e contraiu uma infecção. No inicio o estranho mal acontecia aleatoriamente, mas depois de um tempo começou a seguir o ciclo de três dias. Centenas de especialistas examinaram Adler, porém não encontraram a causa e nem a cura do distúrbio.


A menina que não consegue parar de rir

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Xu Pinghui, uma menina de 12 anos começou a rir sem parar após uma forte febre, quando ela tinha apenas oito meses de idade. Ela perdeu a capacidade de falar e só consegue se comunicar através de pequenas risadas. A causa da estranha doença é um mistério, mas os médicos levantaram a teoria de que ela poderia ter sido causada por uma lesão no lobo frontal, devido a febre ocorrida na infância da menina.


O homem que morreu cem vezes

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Aos 54 anos, Jim McClatchey de Atalanta foi levado às pressas para o hospital por sua esposa, depois que ela o encontrou inconsciente.
Os médicos de plantão tentaram reanimá-lo, depois de 100 choques, o paciente continuava a ter repetidas paradas cardíacas. Em 1 hora o coração de McClatchey parou de bater 50 vezes. Ele teve que ser desfibrilado com tanta frequência que sofreu queimaduras de segundo grau no peito. Por incrível que pareça, ele sobreviveu a essa terrível experiência sem nenhuma sequela.


O coração artista

coracao

William Sheridan, 63 anos, de Nova York estava se recuperando de um transplante de coração, quando ele, inexplicavelmente, desenvolveu uma paixão pela arte, e começou a desenhar com uma habilidade incomum. Descobriu mais tarde que seu doador era um artista. Esse estranho fenômeno, chamado de memória celular, é a teoria de que o cérebro não é a única parte do corpo que contém a memória e os traços humanos, e que outros órgãos como o coração e as mãos, podem contê-los também. Vários estudos sobre este fenômeno estão sendo feitos.


O cavaleiro sem cabeça

cirurgia

Em 12 de julho de 2002, aos 18 anos, Marcos Parra foi envolvido em um acidente de carro que deixou seu crânio, literalmente, separado de sua coluna cervical, em uma condição chamada decapitação interna. Apenas os ligamentos de seu pescoço estavam conectando a cabeça com seu corpo, mas sua medula espinhal e as artérias estavam intactas. Uma equipe médica liderada pelo Dr. Curtis Dickman , neurocirurgião no Hospital St. Joseph's, em Phoenix, Arizona, salvou sua vida realizando um radical e inovadora operação, onde dois parafusos cirúrgicos foram usados para prender a cabeça de Parra em sua espinha. Surpreendentemente, a operação arriscada funcionou, e Parra recuperou-se totalmente.

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