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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

11 perguntas que os cientistas (ainda) não conseguem responder

filho. Para o psicoterapeuta Ascânio Jatobá, Divina estava tendo uma premonição. Os cientistas, obviamente, não acreditam em avisos vindos do além ou coisa do gênero e explicam o sentimento da mãe de Rodolfo de uma forma mais racional. "Nosso cérebro tenta ver o futuro o tempo todo. Em situações de conflito e stress, calculamos as probabilidades de algo ruim acontecer", diz a neorocientista Suzana Herculano-Houzel. No caso da dona de casa Divina, sua intuição funcionou. Durante a viagem do filho, houve uma ação da polícia contra brigas localizadas e o rapaz, mesmo sem estar envolvido na confusão, acabou sendo ferido por uma bala de borracha. "Creio que tive uma premonição", diz a mãe.

8. O que define nossa sexualidade?

"Nasci Gay", afirma o estilista Isaac Ludovic, 22 anos. Ele se lembra de sua infância em Barreiras, interior da Bahia, e diz que já naquela fase era convicto de que pertencia ao universo feminino. "Minha diversão era me vestir de menina e brincar com bonecas." Já o namorado de Isaac, que prefere não se identificar, a história foi diferente. Já haviam passado a infância e a adolescência quando ele descobriu que era homossexual. De acordo com a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, "o interesse sexual é definido biologicamente no início da gestação e não há nada que se possa fazer." Mas e o caso do namorado de Isaac que até os 22 anos pensava ser heterossexual? Para o psicólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, do Instituto Paulista de Sexualidade, o indivíduo não nasce com a sexualidade definida e pode mudar de orientação.

9. A fé pode curar?

Existe milagres? Uma pessoa pode ser curada simplesmente pela força de sua fé? É muito provável que essas perguntas nunca sejam respondidas. Pelo menos, não de uma forma que agrade a religiosos e cientistas. Mas uma coisa já é consenso entre estudiosos: a fé pode, sim, auxiliar na recupeção de um doente. Estudos comprovam que a devoção ativa partes do cérebro que causam bem-estar, dão mais esperança e positivismo ao paciente e deixam o enfermo relaxado (fatores que auxiliam na recuperação). "Quando a mente se envolve no processo de cura por meio da fé, ela ativa mecanismos que influenciam o corpo, auxiliando. Mas isso não quer dizer que a fé possa curar alguém", afirma o neurocientista Alfredo Pereira Júnior.

10. Por que nos apaixonamos?

Aparência física, instinto de preservação da espécie, hormônios à flor da pele ou uma flechada aleatória do cupido. As hipóteses são muitas, mas a pergunta acima persiste. É um mistério que há muito tempo os cientistas tentam explicar, no entanto, não há uma resposta definitiva. Tudo indica que a paixão não tem um motivo isolado, mas, sim, um conjunto de razões. De acordo com pesquisas, o ser humano define uma cara-metade. E, quanto maior a semelhança com o alvo desejado, mais chance de rolar uma paixão.

11. Quando e como o mundo vai acabar?

Estamos a cinco minutos do apocalipse. Pelo menos é o que diz o Relógio do Fim do Mundo uma criação do Bulletin of the Atomic Scientists, grupo de cientistas que avalia a proximidade de uma catástrofe global. Independente da ação do homem, fato incontestável, sabemos que a extinção do planeta é um acontecimento inevitável e, muito provavelmente, o responsável por isso será o Sol, cuja energia permite a vida na Terra. Em cerca de 5 bilhões de anos o Sol se tornará uma estrela gigante, vermelha, que se expandirá e destruirá os planetas que encontrar pelo caminho (inclusive o nosso). "Portanto, se até lá o homem não destruir a Terra, o apocalipse ocorrerá de qualquer maneira", diz José Ademir Sales de Lima, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Claro que tudo pode acabar com a colisão de um asteroide com a Terra ou (por que não?) uma invasão extraterrestre. Teorias não faltam.

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