Há
quem diga que nosso nome é a melodia mais harmoniosa para nossos
ouvidos, contudo é bem comum você andar no meio de uma multidão e ouvir
seu nome ser chamado por uma pessoa que você nunca viu, e ao mesmo tempo
algumas pessoas olham para traz, todas com o mesmo nome. Isso seria uma
confusão se não houvesse “sobrenomes” para nos identificar e evitar
alguns danos, já pensou você pagando uma conta de outra pessoa só por
que ela tem seu mesmo nome? com medo disso algumas pessoas até exageram
como foi o caso de D. Pedro II , seu nome era: Pedro
de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel
Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon
Mas você já se perguntou como surgiu o sobrenome? Até o século XII os pais colocavam nos filhos apenas o primeiro nome. Alguns elementos contribuíram para a origem do sobrenome.
Em
muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado através de
questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o
seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou
morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era
chamado pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que
seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente
construída.
Outros
estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram
por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”,
“Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que
fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma
semelhante, outros sobrenomes foram cunhados por conta da profissão
seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher”
(sapateiro) são sobrenomes que ilustram bem esse tipo de situação.
Quando
você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão
qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato
de ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante
comum e pode ser visto alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de
Alister”), Johansson (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”).
No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes
como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Esses
são os elementos que contribuíram para que você tivesse o sobrenome que
carrega agora, talvez ele não combine muito com você, pois talvez você
tenha o sobrenome Rodrigues e não é filho de nenhum Rodrigo, mas um dia
teremos um nome perfeito dado por alguém perfeito, pois a bíblia nos
fala que lá no céu teremos um novo nome, esse nome será “único” e nunca
mais precisaremos de um sobrenome.
“Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a
comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um
novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
(Ap. 2:17-17)
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